Psoríase pode ser fator de risco para o coronavírus, entenda

Entenda qual é o risco de complicações pelo novo coronavírus para quem tem psoríase e como evitar novas ocorrências da doença.

Iana Faini | 13 de Abril de 2020 às 12:00

ipopba/iStock -

A psoríase é uma doença comum na pele. Crônica e não contagiosa, ela pode estar relacionada ao sistema imunológico ou ter outras razões de fundo. Saiba mais sobre a doença, qual é o risco de complicações pelo novo coronavírus e como evitar novas ocorrências a seguir.

Quem tem psoríase faz parte do grupo de risco?

A consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia e professora da Unicamp, Raquel Stucchi, explica que as doenças autoimunes têm diferentes perfis e que as mais graves podem agravar um quadro de Covid-19. Outro fator que pode afetar a defesa do corpo é o tratamento para essas doenças, feito com drogas anti-inflamatórias e corticóides em altas doses.

Em relação à psoríase, Stucchi afirma que a doença tem formas muito leves, que não levam a alteração no sistema imune, e outras que exigem mais atenção.

O fator de risco surge, explica ela, “nos casos em que há acometimento articular, em que preciso de drogas imunossupressoras potentes”.

Entenda a doença

Na psoríase, as células da pele envelhecem quase 10 vezes mais depressa que o normal. Elas se sobrepõem, criando escamas prateadas e placas de pele espessas, vermelhas e escamosas nos cotovelos, joelhos, perna, couro cabeludo, região lombar, rosto, palmas e solas. Com menos frequência, aparecem nas unhas das mãos e dos pés, nos genitais e no interior da boca.

Alguns genes aumentam o risco de psoríase, mas os especialistas não
sabem o que estimularia o mau funcionamento do sistema imunológico, causando essa doença. A psoríase começa quando as células T da pele,
que lutam contra infecções, se tornam ativas demais, estimulando o supercrescimento das células epidérmicas.

As orientações abaixo ajudam a evitar a psoríase e, caso você já sofra com a doença, a diminuir a frequência das ocorrências:

Texto feito a partir de matéria de Géssica Brandino via Folhapress