Uma carteira de investimento diversificada para 2018

Confira como montar uma carteira de investimento diversificada com risco reduzido.

Redação | 18 de Abril de 2018 às 09:00

Uelder-ferreira/iStock -

Considerando o cenário econômico e político, muitos especialistas estão destacando os investimentos que acham mais interessantes para o ano. Com uma afirmação todos concordam: uma carteira de investimento diversificada é a melhor estratégia.

Para 2018, especialistas em finanças tem recomendado 5 tipos de investimentos, cada um deles com características de diferentes perfis de investidor (conservador, moderado ou arrojado). Assim é possível montar uma carteira bem diversa, concentrando o investimento em uma ou outra opção de acordo com seu perfil. O mais importante é entender as indicações e buscar informação sobre cada tipo de investimento. Afinal, é o seu dinheiro que está em jogo.

Veja quais são as indicações:

Tesouro Direto

Não é porque a taxa SELIC caiu que o Tesouro Direto se tornou um mal negócio. Os títulos são recomendados para quem tem perfil conservador e para quem quer ter uma base segura em uma carteira. Outros investimentos em renda variável se tornaram mais atrativos em 2018 do que nos últimos anos (de recessão). Mas sempre comentamos que o ideal é conseguir combinar os tipos de investimentos, considerando os riscos e a rentabilidade de cada. O certo é que a Poupança não tem sido um bom negócio, e tem servido para socorrer apenas quem não possui muitos recursos extras para investir e pretende apenas não gastar o dinheiro, por um prazo de tempo muito curto, até que consiga juntar um valor para investir em outra opção.

Renda Fixa Privada

Como CDBs, LCIs, LCAs que requerem valores mais altos para começar a investir (os papéis com melhor rentabilidade costumam possuir mínimo inicial de investimento a partir de R$ 5 mil). Também recomendadas para o perfil conservador ou como base de uma carteira diversificada e para investimentos de prazo mais longo (a partir de 3 anos);

Fundos de Investimentos Imobiliários

São fundos de investimentos que aplicam principalmente em shoppings e lojas, com valorização mensal diante da possibilidade de receber valores de aluguéis sem pagamento de Imposto de Renda. Como o mercado imobiliário está apresentando recuperação em 2018, este investimento volta a se tornar interessante. Como é um investimento em renda variável, é indicado para investidor com perfil moderado e arrojado.

Ações, Fundos Multimercados e Fundos de Índices (ETFs – Exchange Traded Funds)

Os Fundos Multimercados são fundos de investimentos que reúnem suas aplicações em ações de um determinado grupo de empresas (pode ser um grupo de empresas de um mesmo segmento, por exemplo) e os Fundos de Índices ou ETFs investem numa seleção de índices que avaliam os desempenhos de ações ou de outros ativos (por exemplo o Ibovespa ou um índice de commodities). Esses fundos são uma forma de investir em diversas ações evitando a concentração de dinheiro em uma só. Além disso, a variação da cotação de uma ação é compensada pela de outra, conferindo um certo equilíbrio que reduz o risco do investimento. Como são investimentos em renda variável que envolvem ativos cujas cotações estão sujeitas a intensa variação diária, são recomendados para investidores com perfis arrojado.

Bitcoins e outras criptomoedas

Indicado somente para investidores que toleram grande risco de perder o dinheiro investido, ou seja, com perfil arrojado ou agressivo. Isso porque não existe uma legislação desenvolvida no Brasil de proteção ao investidor e o mercado se controla sozinho. Por isso mesmo são comuns fraudes nesse mercado. Para investir é preciso ter conhecimento e buscar muita informação. Mas são moedas com potencial de valorização muito alto. Em 2018 já observamos uma queda brusca nos valores dos Bitcoins o que abriu uma oportunidade de compra. Como não é um investimento tradicional, nenhum especialista recomenda investir valores altos nesta opção.

Por Samasse Leal