Conheça as inusitadas tradições e superstições na hora do parto ao longo da história do mundo. É uma mais louca que a outra.
Redação | 25 de Junho de 2019 às 17:00
Os defensores do parto natural insistem em que as parteiras ponham as crianças nos braços da mãe logo que ela nasça. No entanto, esta ideia horrorizaria a tribo Akha, da Tailândia. Um recém-nascido akha deve chorar três vezes antes de alguém tocar nele. Os três choros são considerados ruidosas preces ao deus Apoe Miyeh, pedindo uma alma, uma benção e uma vida longa. Quando o bebê cumpre esta obrigação, a parteira o coloca no colo e lhe dá um nome provisório. Isto destina-se a manter os maus espíritos a distância: eles pensariam que uma criança sem nome não era desejada tentariam reclamá-la. O bebê recebe o nome permanente numa cerimónia posterior, quando se julga que ele é saudável para sobreviver.
Em todo o mundo, as pessoas têm tomado complicadas precauções para manter o recém-nascido e a mãe a salvo de males sobrenaturais. Em alguns países europeus, as parteiras desatavam todos os nós da casa para ajudar a mãe a descontrair-se e assegurar um parto tranquilo, e aferrolhavam portas e janelas para não deixar entrar o infortúnio.
Um curioso costume inglês do século XIX consistia em pendurar acima da cama um documento chamado Carta do Nosso Salvador durante o parto. Diz-se que o texto foi escrito por Jesus a um tal Agbaro de Edessa. Essa tradição medieval é considerada eficaz contra a feitiçaria e uma garantia de um parto sem problemas.
Todas estas precauções podiam facilitar o nascimento, mas havia quem pensasse que a época em que uma criança nascia influenciava sua vida futura.
Na Índia, uma criança nascer durante um eclipse era considerado mau agouro, e o pai só podia ver o filho depois de executados certos ritos. Diz uma tradição alemã que, se as nuvens se assemelham a carneiros quando a criança nasce, ela será afortunada. Muitas culturas acreditam que uma criança nascida num domingo terá uma vida feliz, enquanto uma antiga tradição inglesa diz que, se uma criança nasce quando o relógio bate três, sei, nove ou doze horas, ela será capaz de ver fantasmas. Embora trate-se de um privilégio duvidoso, havia a compensação de a criança não ser afetada por bruxarias e encantamentos.
Muitas culturas dispõem de cerimônias de purificação para mãe e filho logo após o nascimento, mas talvez a mais estranha seja a tradição filipina de “escaldar a mãe”. Ela permanece deitada ao lado de uma fogueira durante uma semana, ao fim da qual joga-se água sobre as brasas para que o vapor emanado a purifique.
E você, conhece algum costume ou superstição estranha? Conta pra gente nos comentários.