Confira aqui uma seleção de histórias hilárias que de fato aconteceram, mas parecem até inventadas de tão engraçadas.
Redação | 9 de Março de 2022 às 11:00
Não há dúvida de que vivemos em tempos estranhos. No dia a dia, acontecem situações que, se contar, ninguém acredita. Mas nada de desespero… até porque algumas coisas são tão malucas que não dá para não rir. Confira a seguir uma seleção de histórias hilárias que de fato aconteceram, mas parecem até inventados de tão absurdas.
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Depois de um ano inteiro com a rua fechada e britadeiras o tempo todo, Natalie Naquin Harvey não aguentou mais o serviço interminável em sua rua na cidade de Nova Orleans, no sul dos EUA. E descobriu um jeito de se vingar: deu uma festa de aniversário da obra, com chapéus de festa, bolas de encher e um bolo, que decorou com equipamento de construção, uma plaquinha “Em Obras” e uma rua em escombros – igualzinha à cena diante de sua porta.
“Feliz primeiro aniversário da obra de nossa rua!”, publicou ela no Facebook, sob uma foto sua ao lado de uma retroescavadeira. “Esta semana faz um ano que começaram a destruir nossa rua. Um ano depois, metade da rua está intransitável; semana passada tínhamos um buraco com dois metros de profundidade!”
Envergonhada, a prefeitura prometeu apressar a obra. Por pior que seja, Natalie vê o lado bom e disse ao site bigeasymagazine.com: “Adoro qualquer desculpa para fazer bolo.”
A demissão pode ser traumática. Na verdade, na Nova Zelândia os funcionários têm permissão de levar consigo uma “pessoa de apoio” à reunião em que receberão a má notícia. Alguns levam um amigo de confiança; outros, alguém da família. Depois de receber o convite para uma reunião que deixava praticamente claro que seria demitido, o redator Josh Thompson adotou outra rota: convidou um palhaço profissional para ser seu apoio. Ele teve pena das pessoas que teriam de dar a má notícia e pensou: por que não divertir todo mundo? Enquanto Thompson perdia o emprego, o palhaço fez bichos com balões e fingiu chorar. Parece que todo mundo gostou do espetáculo, diz Thompson. Mas ele admite que houve uma complicação. “Fazer os bichos de balões era muito barulhento, e tivemos de lhe pedir algumas vezes que ficasse em silêncio.”
Celine Dion é muito fã de Celine Dion. “É ela que escuto quando preciso me animar”, disse ele ao New York Post. Ele? Voltemos algumas casas. Na véspera do Natal de 2020, Thomas Dodd e uma grande garrafa de champanhe estavam em casa sozinhos no centro da Inglaterra, assistindo pela TV a um espetáculo da cantora canadense. Quando acabou de esvaziar a garrafa, o britânico de 30 anos percebeu que amava tanto a cantora que queria se tornar Celine Dion. Assim, entrou na internet e, por meros 120 dólares, mudou legalmente seu nome. “Francamente, com a mão no coração, não me lembro disso!”, diz ele. “Lembro que estava assistindo ao concerto e que estava bem bêbado.” Ele só percebeu sua ação quando começou a receber correspondência endereçada a Celine Dion. Embora esteja contente com o novo nome, ele se lembra do champanhe e admite: “Isso provavelmente explica tudo.”
Em 2020, quando mandou parar um automóvel que ia a 50 km/h e passava de uma pista a outra numa estrada perto da cidade americana de Ogden, no estado de Utah, o policial Rick Morgan esperava um motorista muito bêbado ou muito doente. Em vez disso, encontrou um menino de 5 anos empoleirado na beirinha do banco do motorista, os pés mal alcançando os pedais e a cabeça pouco acima do painel. A criança, que pegara as chaves do carro da família quando a irmã adolescente tirou um cochilo, rodou três quilômetros pela cidade até a estrada. Mais tarde, o menino disse aos policiais perplexos que planejava chegar à Califórnia, a mais de 600 quilômetros, para comprar um Lamborghini. Embora só tivesse três dólares na carteira, pelo menos ia na direção certa.
Em três ocasiões no verão passado, na pandemia, o aeroporto de Songshan, em Taipei, permitiu que 60 passageiros fizessem o check-in, pegassem o cartão de embarque, passassem pela segurança e embarcassem num “voo” da China Airlines. O avião prontamente partiu para… lugar nenhum. Essas pessoas de sorte ganharam um concurso que lhes permitiu fingir que passavam o dia no aeroporto, matando as saudades da época pré-Covid-19, quando era fácil viajar de e para Taiwan. Depois de serem recebidos por comissários, de pôr o cinto de segurança e ficar 15 minutos na pista, esses viajantes desembarcaram. Uma vantagem: sem jet lag!
Caron McBride soube que era procurada pela justiça depois de se casar. Quando preencheu os formulários do estado americano de Oklahoma para mudar o nome na carteira de motorista, disseram-lhe que o computador avisara que ela precisava entrar em contato com o gabinete da promotoria pública. Lá, informaram do que era acusada: apropriação indébita. “Achei que ia ter um infarto”, disse ela a uma estação de televisão local. Ela perguntou qual era exatamente a acusação; nunca dera desfalque em bancos nem cometera nenhum dos crimes financeiros que costumam resultar em acusações de apropriação indébita. Na verdade, a acusação contra ela era muito mais peculiar: alugar uma fita de vídeo da série de TV O mundo sombrio de Sabrina 21 anos antes – e não devolver.
Caron, de 52 anos, jura que isso não aconteceu. Ela não assistia a Sabrina com 30 anos, insiste, e sem dúvida não guardaria a fita por tantos anos. Felizmente para ela, a loja que era dona da fita faliu em 2008. O promotor indeferiu a acusação.
Quando receberam uma denúncia de um animal estranho escondido numa árvore perto de um prédio de apartamentos, os agentes da Sociedade de Proteção dos Animais de Cracóvia, na Polônia, não sabiam o que poderiam encontrar. De acordo com a BBC, a presença do animal apavorava o bairro havia dias. “Ninguém abria a janela, com medo de que o bicho entrasse em casa”, disse a mulher que fez a ligação. Os agentes imaginaram que o animal fosse uma ave de rapina, mas a mulher assustada disse que lembrava mais um iguana. Quando chegaram ao local, os agentes cautelosos descobriram que estavam todos errados. O tal animal assustador era, na verdade, um croissant bem tran-quilo que alguém jogara pela janela para alimentar os passarinhos.
Em setembro de 2020, cinco papagaios-cinzentos africanos, Billy, Eric, Tyson, Jade e Elsie, tiveram de ser separados por “incentivarem uns aos outros a xingar” os visitantes do Lincolnshire Wildlife Center, no Reino Unido. “Estamos bem acostumados a papagaios que dizem palavrão, mas nunca tivemos cinco ao mesmo tempo, e, por alguma razão, esses cinco adoram”, disse Steve Nichols, executivo do zoológico, à Associated Press. Todos se divertiam muito com os papagaios boca-suja. “Quando um papagaio manda você se f***, as pessoas acham muita graça”, disse ele. Mas, por causa das crianças, o zoológico decidiu que era melhor pôr as aves em gaiolas separadas até aprenderem a se comportar.
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Em fevereiro do ano passado, Takashi Miyagawa, de 39 anos, da região de Kansai, no sul do Japão, tinha 35 namoradas. Mas, embora alguns o considerem o supremo romântico, outros, inclusive a polícia, viram nele um sedutor, entre outras coisas. Ele saía com as 35 mulheres para ganhar 35 presentes de aniversário. De acordo com o site timesnow news.com, Miyagawa dava a cada mulher uma data de aniversário diferente. “A uma amante de 47 anos ele disse que tinha nascido em 22 de fevereiro. A outra, com 40 anos, que fazia aniversário em julho. A outra ainda disse que seu aniversário era em abril.” O verdadeiro aniversário de Miyagawa é 13 de novembro.
O plano desmoronou quando algumas mulheres desconfiaram e se juntaram para denunciá-lo à polícia, que prendeu Miyagawa por enganar as mulheres e ganhar presentes de aniversário, roupas e dinheiro num total de 100 mil ienes (cerca de 900 dólares). Embora suas ações fossem chocantes, um comentarista da internet admitiu: “Ele é uma pessoa horrível, mas invejo seu talento na gestão do tempo.”
A polícia ucraniana recebeu uma ligação de um homem que afirmava ter acabado de esfaquear o companheiro da mãe. Segundo ele, a vítima não mostrava sinais de vida, por isso a polícia deveria se apressar. Ah, tragam um limpa-neve, porque, com tanta neve, não seria possível chegar à casa de outro modo. De acordo com o site theguardian.com, pouco depois a polícia apareceu e descobriu que, além de estar sã e salva, a vítima nunca fora atacada.
A ligação foi um embuste do homem para que limpassem de graça a rua diante de sua casa. Ele confessou imediatamente a falsa queixa e foi multado. E a “brincadeirinha” nem cumpriu a meta: a polícia não chegou num limpa-neve, mas numa picape.
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