Verdades científicas sobre os adolescentes

Anne Roumanoff é uma famosa humorista francesa que tem o dom de nos divertir com seus textos espirituosos. Renove o seu bom humor com Anne Roumanoff!

Thaís Garcez | 28 de Fevereiro de 2020 às 12:00

IconicBestiary/iStock -

Anne Roumanoff é uma famosa atriz e humorista francesa que tem o dom de nos divertir com seus textos espirituosos. Confira abaixo mais um dos seus divertidos textos sobre adolescentes!

1 . O conceito de tempo dos adolescentes é muito próprio

Quando perguntamos “Pode tirar a mesa do jantar?”, não importa se respondem “Um minutinho” ou “Já vou” – vão se passar três horas antes que comecem a se mexer. Conhece o teorema de Pitágoras? Também existe o “teorema da inércia adolescente”: o corpo de um adolescente esparramado no sofá tem grande dificuldade para se levantar.

2 . A dificuldade do adolescente de dormir à noite só se iguala à dificuldade de acordar pela manhã

Não tente conversar com um adolescente antes das 8 da manhã, pois a configuração de resposta automática deles é berrar a plenos pulmões.

3 . Adolescentes não confiam facilmente nos pais

Quando você pergunta se estão bem, eles respondem “Tô” ou “É, tô bem” antes de acrescentar, com todo o encanto e doçura que lhes são típicos: “Você não consegue me deixar em paz?”

4 . Os adolescentes adoram decorar o quarto com toques pessoais

Roupas espalhadas, copinhos de iogurte vazios, deveres de casa rasgados, meias solitárias, tênis fedorentos…

5 . Recuperar a autoridade é uma saga

A única maneira de recuperar uma aparência de autoridade sobre um adolescente é furtar seu celular quando ele estiver dormindo e estabelecer condições draconianas para devolver o aparelho. Não, não é chantagem, é uma experiência formadora.

6 . Nota baixa? Não foi culpa dele

Quando um adolescente tira nota baixa na escola, a culpa nunca é dele – o professor “é inútil, não gosta de mim e é um lixo nas explicações”.

7 . A adolescência não acaba

A adolescência é um período que permite o suave afastamento dos filhos e resulta num profundo sentimento de alívio quando, finalmente, eles se dignam a sair de casa lá pelos 28 anos…

POR ANNE ROUMANOFF