O que todos deviam aprender na escola

É possível tornar-se uma pessoa melhor com a vivência escolar. Conheça alguns pontos importantes que você deveria aprender na escola.

Redação | 19 de Março de 2019 às 20:00

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Marty Wilson vem estudando o que todos deveriam aprender na escola e na sala de aula, mas não conseguem… Por isso, eis as cinco coisas que, segundo ele, todos deveriam ter percebido mais cedo.

1. Se esforçar é muito, muito legal

“O Marty está se saindo muito bem na escola com pouquíssimo esforço. Ele costuma atrapalhar os outros.” Podiam até ter tirado xerox do meu boletim do jardim de infância e usado nos 12 anos seguintes. Fui incrivelmente sortudo por ter nascido com QI altíssimo. Quando nos testavam, a minha nota era melhor que a do meu professor. Eu sei, sou uma aberração. Papai costumava dizer que eu ia acabar primeiro-ministro, ou morando num vulcão, acariciando um gato e dizendo: “Eu o estava esperando, Sr. Bond.” Em consequência disso, eu era aquele idiota da turma todo metido a besta que achava indigno estudar com afinco e “bem legal” zombar de qualquer um que o fizesse. Existe mais um boletim, chamado caráter, em que só se consegue nota máxima quando o esforço chega ao limite da capacidade.

2. Enfrentar obstáculos é saudável

Vemos pais que lavam as mãos de seus filhos para protegê-los contra infecções. Naturalmente, assim que eles saem de perto, não existe desinfetante que os impeça de compartilhar sujeira em diversos locais. E isso é bom, porque fortalece o sistema imunológico.

Acontece o mesmo com ideias novas, e também com opiniões diferentes. Precisamos misturar as coisas, porque conhecer gente nova ao longo da vida aumenta a perspectiva.

Muitos colegas aos quais eu jamais dei uma chance na escola se tornaram grandes pessoas. então, eu diria ao meu eu mais jovem: “Não se atenha só aos seus amigos. Faça um esforço para falar com pessoas que desafiem o seu raciocínio, que tornem a sua vida mais interessante.”

3. Na escola, sempre se aprende com alguém

Meus amigos adolescentes e eu desperdiçávamos muito tempo sendo sarcásticos.  O simples fato de seu professor de Geografia usar camisas que parecem feitas com pano de cortina não quer dizer que ele não sabe nada.

Lembro-me que um professor substituto passara anos em comunidades aborígenes. Ele podia ter ensinado muito ao meu ego de 15 anos, que era esnobe. Mas rejeitamos o cara de imediato, porque ele tinha um olho virado para a direita. Então, quando o coitado olhava para nós e dizia “Você aí, levante-se!” dois alunos se levantavam. Hilário na época, constrangedor agora.

4. Todos somos provocados por coisas distintas

O que eu acho fácil e prazeroso pode aterrorizar você. Ouvi isto em conversa com uma alemã chamada Karen Goeb, cujo filho, Jensen, é cadeirante. Karen disse que vivia preocupadíssima, porque não sabia como ele lidaria com a escola. Não precisava se preocupar, pois Jensen adora a escola, e a escola o adora. Um dia, porém, quando Karen já ia começar a se parabenizar, Jensen chegou do colégio acabado em lágrimas, falando de “algo que aconteceu na aula de Ciências.”

– O que houve? Você se machucou? Alguém te provocou?

Então Jensen gritou, chorando:

– Não. Uns cientistas burros decidiram que Plutão não pode mais ser um planeta!