4 riscos à saúde na pós-menopausa que você deve conhecer

As mudanças hormonais por que a mulher passa na menopausa e que prosseguem na pós-menopausa acarretam mudanças em seu corpo que podem levar a problemas de saúde.

Redação | 12 de Março de 2018 às 09:00

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Ossos frágeis e câncer de mama não são as únicas preocupações das mulheres quando o nível de hormônios muda com a idade. Na pós-menopausa outros problemas surgem.

1. Gengivite

Com o declínio do nível de estrogênio, as mulheres ficam mais suscetíveis à perda dos dentes e à doença periodontal. Além disso, “algumas mulheres na pós-menopausa notam a boca seca ou dor e ardência nas gengivas, além de alterações do paladar com alimentos salgados, apimentados ou ácidos”, diz a Dra. JoAnn V. Pinkerton, diretora executiva da Sociedade Americana de Menopausa.

2. Apneia do sono

O risco de desenvolver apneia do sono aumenta com a menopausa, provavelmente pela queda da progesterona, que estimula a respiração. Mas em quase 90% das mulheres afetadas a doença não é diagnosticada, segundo a Dra. Pinkerton, porque, em vez dos sintomas comuns nesse transtorno do sono – roncos, pausas na respiração, sonolência durante o dia –, as mulheres podem ter insônia, dor de cabeça pela manhã e ansiedade.

3. Diabetes

Quem passa pela menopausa antes dos 46 anos ou depois dos 55 tem mais probabilidade de apresentar diabetes tipo 2, segundo a Iniciativa de Saúde da Mulher, dos EUA. O nível baixo de estrogênio, que aumenta a resistência à insulina e estimula a vontade de comer, tem seu papel. Pressão alta, síndrome do ovário policístico ou ocorrência de diabetes gestacional eleva o risco ainda mais.

4. Cardiopatia

O estrogênio que os ovários produzem antes da menopausa aumenta o colesterol HDL (bom), diminui o LDL (ruim) e ajuda a prevenir a pressão alta. Assim, faz sentido que a redução do estrogênio eleve o risco de cardiopatia. Uma em oito mulheres entre 45 e 64 anos – e uma em quatro acima dos 65 – tem alguma forma de doença cardíaca. Não fumar, comer principalmente alimentos vegetais e se exercitar pelo menos meia hora por dia são ótimas medidas preventivas.

Por Susan Jara

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