O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de mortes. Além de ser uma das principais razões de sequelas e incapacidade
Redação | 1 de Setembro de 2022 às 14:39
No Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de mortes. Além de ser uma das principais razões de sequelas e incapacidade. Geralmente o AVC é associado as pessoas mais idosas, porém, o número entre jovens e adultos vem crescendo nos últimos anos.
O acidente vascular cerebral (AVC), ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro ficam entupidos ou sofrem rompimento. Como consequência, ocorre a paralisia da área cerebral que fica sem a circulação sanguínea. Por isso, quanto mais rápido for feito o diagnóstico e o tratamento, maiores são as chances de recuperação total.
Sim, como dito acima o AVC acontece através do rompimento ou entupimento de vasos sanguíneos. Portanto, a basicamente duas formas de acontecimento. A primeira é por meio de coágulos e a outra por algum sangramento.
Este tipo é aquele em que há bloqueio de uma artéria, impossibilitando a passagem de oxigênio para as células cerebrais. Esse bloqueio acontece devido a um trombo ou um êmbolo. E este é o AVC que representa mais de 80% de todos os casos
Referente ao rompimento de um vaso cerebral, o acidente hemorrágico é caracterizado pelo sangramento. Contudo, essa hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou no espaço entre o cérebro e a meninge. Este tipo representa a menor parte dos casos, mas causa mortes com maior frequência.
Uma nova meta-análise realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos aponta que sim. Os resultados foram publicados na revista Neurology e apresenta dados sobre acidentes vasculares cerebrais isquêmicos em adultos menores de 60 anos.
Esta meta-análise trabalhou com 17 mil pacientes diagnosticados e mais de 500mil saudáveis. O trabalho dos cientistas consistiu em analisar os cromossomos coletados para apontar variantes genéticas ligadas a um AVC.
Sendo assim, estudo mostrou que os pacientes com AVC precoce eram mais comuns no tipo sanguíneo A. Os que tinham tipo sanguíneo O, demonstraram estarem menos sucetíveis. Já os paciente do tipo B, tinham maior probabilidade de terem o acidente vascular, seja antes ou depois dos 60 anos.
Por fim, os cientistas puderam concluir que as pessoas com tipo sanguíneo A, possuem mais chances de risco a terem um acidente vascular cerebral. Em verdade, 16% de chances maior.