O tema se faz cada vez mais presente na sociedade, porém, de modo intuitivo. Logo, fizemos um guia sobre o que é 'Qualidade de vida'. Confira
Redação | 27 de Outubro de 2022 às 14:20
De acordo com a Organização mundial da Saúde (OMS), as doenças mentais e emocionais são as doenças do século XXI. Não obstante, neste período parece ser um crescente os questionamentos em relação a maneira como levamos nossas vidas, relacionamentos etc. Portanto, a ‘Qualidade de vida’ passou a ser tema de rodas de conversas, porém, o que é qualidade de vida?
Muito se fala sobre exercícios físicos, atividades cognitivas, relação com satisfações pessoais. Todavia, o conceito de qualidade de vida pode ser mais complexo do que se parece.
Mesmo estando em alta, o conceito não é dos mais simples e fáceis de serem explicados. Sendo assim, ainda é comum encontrar pessoas falando sobre qualidade de vida de modo intuitivo.
Na definição da OMS, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Ou seja, podemos dizer que o conceito diz respeito a saúde física, mental e emocional, ao potencial de independência do ser humano, relações sociais, além de todo um conjunto de normas, regras e valores de avaliação subjetiva e que dizer respeito a vida individual da pessoa.
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Em poucas palavras, é a satisfação de uma pessoa em relação ao seu cotidiano. Portanto, neste sentido, é preciso não misturar qualidade de vida com padrão de vida. Em tempos atuais, onde o ter e o ser se confundem, temos a tendência a cometer este equívoco. Atenção!
Como dito anteriormente, qualidade de vida é a satisfação em relação ao seu cotidiano. Logo, se mostra diferente do conceito de padrão de vida. Portanto, o que é o padrão de vida? É a medida que busca realizar o cálculo da qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis para um indivíduo.
Ter uma boa saúde é fator fundamental para existência da sua qualidade de vida. Em verdade, muitos profissionais da saúde gostam de afirmar que os dois temas são indissociáveis. E isto ocorre porque a saúde é imprescindível para qualidade de vida do indivíduo, enquanto o indivíduo é necessário para saúde da comunidade.
Assim, é importante lembrar que a saúde possui mais de um braço que merece atenção.
A mais falada das saúdes, ela diz respeito ao tratamento que temos com nosso corpo. Ou seja, é aquela saúde que está associada ao funcionamento do nosso organismo, condições gerais e ocorrência de doenças. Portanto, é saudável aquela pessoa que se encontra com o metabolismo funcionando como desejado e sem diagnóstico de doenças.
Portanto, hábitos alimentares e atividades físicas possuem relação direta com ela. A propósito, há um ‘boom’ de pessoas procurando trabalharem seus corpos em academias e outros espaços de exercícios do corpo. Entretanto, é preciso tomar cuidado ao começar uma nova atividade física.
A saúde mental costuma ser deixada de lado pelas pessoas. Mas com os crescentes casos de depressão, burnout, ansiedade, estresse etc. O tema vem ganhando força na sociedade.
Não é possível dizer com exatidão o quão nociva pode ser uma saúde mental desequilibrada, porém, já se é sabido que uma pessoa com diagnóstico de depressão, estresse ou outra debilitação pode trazer problemas intrapessoais e interpessoais (em todos os seus níveis).
Por isso, é preciso atenção com ela. Boa saúde mental é estar em sintonia com o bom humor interior e exterior. Ou seja, estar bem resolvido consigo e com a vida ao entorno.
O Brasil tem uma das maiores carga horária médias do mundo. De acordo com uma pesquisa realizada pela OCDE, World bank, no Brasil se trabalha em média 39,5horas por semana. Assim, faz sentido pensarmos que no trabalho é onde passamos o maior tempo de nossos dias.
Contudo, é no trabalho que encontramos uma das principais fontes de frustrações e mazelas. Não é à toa que muitos empregadores passaram a investir no desenvolvimento da qualidade de vida do trabalhador.
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