Como reconhecer e tratar um infarto do miocárdio

As chances de sobreviver a um infarto do miocárdio triplicam quando o atendimento é feito em 1 hora. Aprenda a reconhecer os sintomas e salve vidas.

Redação | 15 de Julho de 2018 às 13:00

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Quando uma pessoa está sofrendo um infarto do miocárdio, cada segundo é importante. Aprenda a identificar os sinais e aja imediatamente. As chances de sobrevivência triplicam quando o atendimento é feito em 1 hora.

É necessário chamar a ambulância?

Se alguém estiver se sentindo mal e apresentar algum dos sintomas abaixo, não tenha dúvida: chame o serviço de emergência. Avise ao atendente que há suspeita de infarto ou peça a alguém que telefone enquanto você fica com a pessoa. Tranquilize-a e monitore a situação enquanto aguardam a chegada do atendimento.

Sintomas do infarto do miocárdio

Fortes dores no peito que podem irradiar até a mandíbula e descer para um ou os dois braços, apesar de nem todo infarto ser acompanhado de dor no peito.
Tontura e sensação de desmaio. A pessoa é tomada de desespero ou de uma sensação de morte iminente.
A pele fica pálida, fria e pegajosa. Os lábios ficam roxos e o paciente experimenta falta de ar.
– A pulsação se torna fraca, acelerada ou irregular.
– O paciente sente desconforto no alto do abdome; pode também ficar enjoado, vomitar ou perder a consciência.

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Se a vítima continuar consciente

Ajude-a a permanecer meio sentada, apoiando a cabeça e os ombros, com as pernas elevadas e os joelhos dobrados para aliviar a sobrecarga no coração. Se possível, apoiar os joelhos em travesseiros, almofadas ou até mesmo um casaco dobrado para deixá-la mais confortável.

Afrouxe a roupa na altura do colarinho, do peito e da cintura.

Tranquilize a pessoa, dizendo que o atendimento chegará logo. Se estiver em local público, pergunte se há um médico que possa ajudar, mas tente impedir que curiosos fiquem perto demais da pessoa.

Ofereça remédio se o paciente sofrer de angina e estiver com o comprimido e/ou spray à mão. Ajude-o a procurar e a administrar o remédio.

Monitore o paciente constantemente, verificando a respiração, a pulsação e o estado de consciência. Não o deixe sozinho.

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