Além dos folhetins: Marina Ruy Barbosa fala sobre o sucesso da Ginger

Poderosa também quando o assunto é moda, Marina Ruy Barbosa fala sobre a sua marca de roupa, a Ginger, e reflete sobre a carreira.

Márcio Gomes | 4 de Agosto de 2021 às 16:00

Fernando Tomaz -

Poderosa também quando o assunto é moda, Marina Ruy Barbosa tirou do papel um antigo sonho, que era o de lançar a própria marca de roupa: a Ginger – que chegou ao mercado em julho do ano passado e já é um sucesso.

“Eu não imaginava ter resultados tão bons e em tão pouco tempo. Fico feliz em ver a Ginger percorrendo o seu caminho, consolidando-se no mercado e se tornando uma opção de moda feminina”, afirma a atriz, que participa de todas as etapas de desenvolvimento da marca.

“Faço questão! Participo desde a criação até a maneira como iremos fazer a divulgação. Isso faz a marca ter a nossa cara”.

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Marina conversa com o mundo da moda não é de agora. Em 2016, ela virou uma das sensações da Paris Fashion Week ao ser convidada VIP das grifes Valentino, Louis Vuitton, Dior, Miu Miu e Elie Saab. A atriz brilhou ao lado de celebridades internacionais, como Jéssica Alba e Lily Collins, consagrando-se como ícone de estilo na capital francesa. De quebra, dois anos depois, ela já estava brilhando na Semana de Moda de Milão, quando desfilou para a maison Dolce & Gabbana.

Com os seus looks copiados por várias fãs (Marina já ultrapassou a marca de mais de 38 milhões de seguidores em uma rede social), a atriz sabe que é uma referência em sua geração quando o assunto é moda, que ela define como uma representação de quem somos.

“Por isso eu digo: use o que tem a ver com você e não caia na armadilha de querer usar aquela peça ou acessório porque ambos estão na moda. Esta dica é fundamental”.

Marina Ruy Barbosa além de atriz e empresária também é ícone fashion. (Imagem: Fernando Tomaz)

Nada de regras

Cheia de personalidade, Marina sabe da importância de falar, nos dias de hoje, sobre o empoderamento feminino, definido por ela como algo que não tem uma regra definida.

“Uma mulher empoderada é aquela que tem a coragem de fazer as suas próprias escolhas, sejam elas quais forem. E esse empoderamento pode se expressar de diversas formas na vida de uma mulher. O nosso caminho precisa ser individual, respeitado e celebrado por todas nós. E essas mudanças acontecem após muitos questionamentos e mudanças de posicionamento”, enfatiza.

No ar com a reprise de “Império”, dando vida a Maria Ísis, Marina conta que hoje, aos 26 anos, vê que a trama de Aguinaldo Silva representou para ela um momento de transformação como atriz.

“Aquela coisa de acreditar em mim como atriz. Novela é uma obra aberta, é mais complicado porque não sabemos o que o autor está imaginando para o futuro. Hoje, continuo com essas incertezas quando inicio um trabalho. Isso não mudou. Mas a vontade de agarrar as oportunidades, os papéis, os novos desafios, nisso continuo a mesma”, diz.

Novidade chegando

Além do trabalho no folhetim do horário nobre, a atriz aguarda o lançamento da série internacional “Rio Connection”, uma coprodução da Globo e da Sony, que contará a história real de uma quadrilha do crime organizado europeu que elegeu o Brasil como o mais importante e estratégico hub para o escoamento de heroína para os Estados Unidos, na década de 1970.

Para se preparar para o novo trabalho, a atriz teve aulas intensivas de inglês e fez teste em Los Angeles, nos Estados Unidos, para viver uma cantora de boate, com direito a cenas quentes com um traficante de drogas.

Questionada se enxerga uma evolução pessoal desde a estreia da novela “Império” até os dias de hoje, ela afirma que sim e frisa que isso ocorreu por causa da profissão.

“A arte é o que eu amo fazer, isto é latente, é o que me movimenta e me faz pulsar e continuar a buscar e realizar os meus sonhos. Então, a atriz e a Marina estão ali, em uma coisa só. E foi em “Império” que fiz essa virada de atriz-mirim para atriz, um processo importante para continuar ganhando papéis interessantes, em tramas bacanas”, finaliza.