Bruna Liznmeyer fala da experiência vivida no Pantanal para a gravação do folhetim

Perto de voltar à TV na primeira fase da novela “Pantanal”, Bruna Liznmeyer não esconde a felicidade e revela segredos.

Redação | 9 de Março de 2022 às 13:00

Globo/João Miguel Jr. -

Perto de voltar à TV na primeira fase da novela “Pantanal”, dando vida à Madaleine, – que na trama da extinta TV Manchete foi interpretada por Ingra Lyberato e depois por Ítala Nandi – Bruna Liznmeyer não esconde a felicidade com o novo trabalho.

“A minha avó nasceu no Mato Grosso do Sul. Então, acredito que há uma comoção com a novela. Antes de ir para o Pantanal resolvi assistir algumas cenas, foi bem legal”, conta a atriz.

Com uma relação forte com a natureza, Bruna Liznmeyer, que nasceu no interior de Santa Catarina, diz que reconheceu, de alguma forma, a roça da infância e adolescência no Pantanal. “Foi uma realidade que vivi até os meus 17 anos. Apesar de serem lugares diferentes, têm muitas coisas iguais, inclusive as questões sociais. Eu cresci num lugar com muita natureza, com um rio atrás de casa, muito perto do mato. Eu tenho um pouco essa visão de entender que não é a natureza e eu. Somos a mesma coisa.
Além disso, tenho alguma conexão com Madeleine, de querer ir embora. Assim como eu quis ir embora de onde cresci e nasci”, explica.

Em casa

Depois de chegar ao Pantanal, onde levou alguns para se adaptar ao local, Bruna conta que esse processo foi importante para entender o calor, o clima seco e o ritmo da região. “Já ambientada, comecei a gravar todos os dias. Acordava e tinha os meus rituais de preparação: meditava, fazia ioga e exercícios específicos para a construção de Madeleine. Acordava todos os dias para ver o nascer do sol porque era lindo demais. Depois, seguia para a gravação. À noite, a gente jogava buraco, tomava um vinho ou uma cerveja. E com acesso à internet, deu para fazer análise (risos)”, conta.

Para compor à sua Madaleine, a atriz conta ter buscado inspiração em mulheres reais; “Foram tantas… Antes de entrar em cena, falava os nomes de todas. Elas são mulheres que não viveram a vida delas, não viveram seus desejos, não conseguiram nem entender o que elas queriam”, explica a atriz. “Elas orbitaram em torno do casamento, da maternidade, sem construírem uma vida individual, para além desses dois pilares. É uma lista sem fim… São muitas as inspirações, inclusive no Pantanal, onde conheci algumas Madeleines”.