Thaila Ayala fala sobre o relacionamento e projetos durante a pandemia

A atriz Thaila Ayala bateu um papo com a coluna e revelou como tem sido seus dias de isolamento social e o que espera para o futuro.

Márcio Gomes | 7 de Outubro de 2020 às 16:00

André Nicolau -

Se em alguns relacionamentos o período de isolamento social tem sido um problema, com Thaila Ayala e Renato Góes tem sido diferente.

“A nossa convivência é ótima. Renato é muito parceiro, companheiro. A gente se divide da melhor maneira possível. Os dois participam da rotina da casa, porém, ele é o mais bagunceiro (risos)”, entrega.

Por estarem mais tempo juntos, novas descobertas e percepções sobre a relação surgiram nesta fase de maior convívio do casal.

“A convivência é tão intensa que faz com que as nossas manias fiquem ainda mais evidentes. Mas aprendemos a contornar tudo e vamos nos adaptando”, diz.

Fase atual: pandemia

Com reflexões e questionamentos por conta da quarentena, Thaila conta que intensificou a análise e as orações para superar momentos de angústia que vieram à tona com o isolamento social.

“O trabalho também me ajudou nesta fase. E acho que com esse momento tive a certeza de que precisamos viver o presente, um dia de cada vez. Cada dia é um dia! E isso nunca fez tanto sentido como agora. Eu já entendo melhor esse processo”, ressalta.

Na torcida por um mundo pós-pandemia mais solidário, com as pessoas preocupadas com o próximo, a atriz reforça que não cabe mais cada um pensar só em si e não enxergar o que está ao seu redor.

“Estamos passando por momentos delicados como a pandemia, as queimadas e o desmatamento. Não dá para continuarmos agindo e pensando apenas em nós. É preciso ter um olhar para o coletivo, entender que as nossas ações afetam a todos. Com tudo que está acontecendo no Pantanal, não dá para a gente seguir vivendo da mesma maneira. Precisamos rever o consumo desenfreado. Temos que mudar os hábitos, principalmente o da carne”, alerta.

Novas receitas, novos sabores

Já que está mais tempo em casa por conta do isolamento social, Thaila conta que tem ido mais para a cozinha e, com isso, testado receitas.

“Eu adoro cozinhar e, neste momento, acabo cozinhando mais em casa, tentando fazer receitas novas. Procuro ter uma alimentação balanceada, sei que é importante para saúde. Mas para mim é bem difícil (risos). Eu adoro massa, junk food… Porém, busco um equilíbrio”, entrega.

E completa: “Como adoro comer, não acho que isso seja ceder ao pecado da gula, mas sim me respeitar e me permitir comer o que gosto. E isso sem me sentir culpada. Até porque depois eu encontro um jeito de compensar”.

Sem conseguir se exercitar diariamente por causa da agenda de trabalho, a atriz conta que não conseguiu dar uma desacelerada na vida e nem nos compromissos profissionais.

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“Eu me envolvi em vários projetos durante a pandemia. Rodei o filme “Moscow”, em seguida, gravei o “Distrito 666” e, agora, estamos rodando o filme “Quando o inverno chegar”, que trabalhei, também, no roteiro com o Paulo Fontenelle. As filmagens estão sendo na minha casa, então, está bem intenso. Além disso, ainda toco a AMAR.CA, uma marca de roupas que lancei com duas amigas: a Fernanda e a Maria Claudia. Somos nós três fazendo tudo da empresa”, conta.

Nas telonas

Por falar em “Moscow”, o longa-metragem foi filmado em ritmo acelerado, em apenas 12 dias, e Thaila mudou o visual para viver a personagem Val: adotou uma franja e aprovou o novo visual.

“Adorei! Amo mudar. Este ano, eu já fiquei loira e pintei o cabelo de azul. Para o filme, adotei a franja. Gosto de brincar com o cabelo, dessa possibilidade de mudar, de me transformar. Eu me divirto com isso. Claro que a franja é sempre um desafio. Conforme ela vai crescendo é sempre um desafio para ajeitar (risos), manter o tamanho. Mas, para o filme, mandei fazer uma lace. E para rodar o “Distrito 666”, tive que tirar o azul do cabelo”, diz.

Assim que passar o período da pandemia, Thaila conta que a primeira coisa que irá fazer é assistir um filme em uma sala de cinema.

“Eu amo cinema. Antes do coronavírus, eu ia muito ao cinema assistir a diversos filmes. Agora, nós (ela e Renato Góes) estamos frequentando os drive-ins. Estou adorando, mas sinto falta da sala escura”, conclui.