13 coisas que você não sabia sobre tempestades

Especialistas contam 13 coisas sobre as tempestades que você talvez não saiba. Tire suas dúvidas e descubra os segredos do clima.

Redação | 8 de Dezembro de 2018 às 17:00

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Como todos sabemos, as áreas de instabilidade sobre partes do Brasil vêm causando muitas chuvas e tempestades. Confira abaixo algumas curiosidades sobre as tempestades!

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Caem mais de 8 milhões de raios por dia no mundo. São cerca de 93 por segundo.

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Qual a temperatura de um raio? Uns 28.000°C. Isso equivale a ser cinco vezes mais quente que a superfície do Sol.

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Sim, podem chover rãs, peixes e outras coisas claramente esquisitas. É um raro evento meteorológico, mas os cientistas dizem que o vento de um tornado ou de uma tempestade pode ser tão forte que eleva animais e objetos no ar, e eles têm de cair em algum lugar. Numa cidadezinha australiana, centenas de peixes caíram do céu em 2010.

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É um furacão ou um tufão? Na verdade, é o mesmo evento. Nos Estados Unidos, o que é chamado de hurricane (furacão) vira typhoon (tufão) quando se forma no noroeste do Pacífico. Os meteorologistas também usam a expressão geral “ciclone tropical”.

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Não é boa ideia tomar banho durante uma tempestade. Se um raio cair em sua casa, ele pode passar pelo encanamento metálico e dar choque em quem estiver em contato com a água. Já houve pessoas atingidas e até mortas enquanto tomavam banho e lavavam louça ou roupa. (Também é por isso que as piscinas cobertas são fechadas durante tempestades.)

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Não são os pneus de borracha que protegem de raios quando você está dentro do carro. Você fica protegido porque, ao atingir um automóvel, a energia do raio passa pelo exterior da superfície metálica até chegar ao chão. Só tome cuidado para não tocar nenhuma área de metal no interior do veículo.

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A tempestade tropical Claudette foi uma das de maior volume de água da história. Foram mais de 1.000 milímetros de chuva em 24 horas, o máximo de chuva registrado num só dia, em Alvin, no estado do Texas, em julho de 1979.

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É possível ser atingido por um raio mesmo que não esteja chovendo. Cerca de 10% dos raios caem em lugares onde não há precipitação.

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Na década de 1980, a Nasa fez um avião passar por 1.496 tempestades. Ele foi atingido por raios mais de setecentas vezes. Isso fez parte de um esforço para melhorar o padrão de proteção contra raios na aviação e deu certo. Hoje, um avião comercial é atingido por raios cerca de uma vez por ano, em média, geralmente sem efeitos negativos. Faz décadas que um avião de carreira americano não cai em decorrência de raios.

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Todo dia, duas vezes por dia, rastreadores do clima lançam, ao mesmo tempo, balões gigantescos em quase 900 pontos do mundo. Os balões medem dados climáticos na atmosfera, como temperatura, umidade e velocidade do vento, e fornecem informações importantes usadas por meteorologistas para fazer previsões e alertar sobre tempestades.

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Um raio pode cair duas vezes no mesmo lugar – e isso é bastante comum, principalmente em objetos altos, pontudos e isolados. O edifício Empire State, por exemplo, é atingido cerca de cem vezes por ano, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

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Cobrir as janelas com fita adesiva não as protege do vento nem de objetos voadores. Antigamente, os especialistas promoviam essa ideia, até perceberem que a fita adesiva não reforça as janelas e pode até aumentar o potencial de danos. (Imagine gigantescos cacos de vidro colados voando em sua direção.) Cobrir a janela com compensado ou com proteções específicas contra tempestades é a única maneira de impedir que ela se quebre.

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E nada vai salvá-lo se você for pego numa chuva de granizo. As partículas de gelo se formam quando gotículas de água atingem temperaturas baixas durante a tempestade, mas elas só atingem um tamanho mensurável quando o vento de baixo para cima dura tempo suficiente para manter o gelo no ar enquanto mais gotículas de água se congelam sobre o cristal original. A maior pedra de granizo já registrada nos Estados Unidos foi encontrada em julho de 2010 em Vivian, no estado de Dakota do Sul. Tinha quase meio metro de circunferência e pesava pouco menos de um quilo. Ai!

Por Michelle Crouch

Fontes: Ron Holle, especialista em raios; National Oceanic and Atmospheric Administration; e Warren Faidley, fotógrafo de climas extremos, especialista em sobrevivência e paramédico.