"Sol da Meia-Noite", novo livro da Saga Crepúsculo, foi lançado mundialmente no dia 04 de agosto de 2020. Conheça a versão da história por Edward Cullen.
Letícia Taets | 5 de Agosto de 2020 às 15:00
No dia 04 de maio deste ano, a autora americana Stephenie Meyer surpreendeu leitores de todo o mundo ao anunciar que se preparava para o lançamento de mais um livro da saga Crepúsculo: Sol da Meia-Noite.
A obra narra a história contida em Crepúsculo a partir do ponto de vista do vampiro Edward Cullen, e chega agora às prateleiras (físicas e digitais) do mundo inteiro – 15 anos após a estreia do primeiro livro.
Com lançamento oficial na última terça-feira, 04 de agosto, Sol da Meia-Noite faz jus ao sucesso da história de alguns dos vampiros mais queridos da literatura, e figura entre os mais vendidos da Amazon.
Reunimos aqui 5 motivos para você já pedir o seu e começar a ler já (sem spoilers)! Confira:
Os quatro livros da Saga Crepúsculo (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) são narrados por Bella Swan – protagonista humana apaixonada por Edward –, com exceção de um trecho de Amanhecer narrado por Jacob Black. Com Sol da Meia-Noite, podemos revisitar todos os acontecimentos de Crepúsculo agora tendo acesso aos pensamentos de Edward.
O que será que ele pensou exatamente ao ver Bella pela primeira vez? Como se sentiu? De que maneira lidou com o fato de que era incapaz de ler a mente dela? Quando percebeu que estava perdidamente apaixonado por ela e não havia mais o que fazer? As respostas estão em Sol da Meia-Noite.
Como o poder de Edward é o de ler mentes, podemos conhecer pelo menos um pouco mais dos personagens secundários queridos, como, por exemplo, os outros membros da própria família Cullen. Com Sol da Meia-Noite, temos acesso à visão interna das dinâmicas da família, além de possíveis conflitos entre eles que não vieram ao conhecimento de Bella.
Também podemos saber mais detalhes sobre suas vidas antes de serem vampiros, algo que, por exemplo, sempre me deixou bastante curiosa e do qual Bella não sabia muito. Outro fator interessante seria entender como todos se sentiram de fato com o relacionamento de Bella e Edward, já que apenas Rosalie apresentou resistência aberta a eles juntos.
Provavelmente você já passou pela experiência de viver uma história com alguém em que parece que algo totalmente diferente aconteceu quando é ela que conta. Cada um de nós, pelo prisma dos nossos próprios olhares, tem a capacidade de adicionar camadas de detalhes e às nossas narrativas.
Por isso, acredito que ao conhecer o ponto de vista do Edward, vamos ter acesso a cenas que vamos sentir como se fossem novas. Quem sabe não é o momento de descobrir novas passagens favoritas e até, talvez, quem era do Team Jacob passar para o Team Edward?
Lembro que foi devastador quando, ainda lá em 2008, os primeiros capítulos de Sol da Meia-Noite vazaram e Stephenie Meyer anunciou que não iria mais escrever o livro por considerar aquilo uma grande falta de respeito. Fico muito feliz por Meyer ter mudado de ideia, mas especialmente tocada por saber que se tratava de uma tristeza coletiva.
A febre Crepúsculo levou tantas de nós à leitura dos mesmos livros em sincronia, à criação de fã-clubes, ao conhecimento de clássicos como O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Brontë, aos gritos nas poltronas de cinema e a uma experiência muito bonita da força do coletivo. Com Sol da Meia-Noite, temos isso novamente, agora adultas.
Se assim como a autora desse texto, você está na faixa dos 20 anos, provavelmente era adolescente quando leu os livros e assistiu os filmes da Saga. Lembro de ficar desesperada na porta do cinema com a minha mãe (e em uma fila imensa!) esperando as portas do cinema abrirem para assistir Lua Nova.
Ler Sol da Meia-Noite é uma oportunidade de encontrar uma reconexão com essa menina romântica e sonhadora que eu fui, vivendo em uma época sem tantas pressões e sem medo de ser abertamente apaixonada por algo. E poder revisitar momentos felizes é sempre uma alegria.
Bella, Edward, Jacob e companhia, aí vou eu! Senti saudades de vocês.