5 notícias boas que mostram que estamos em busca de um mundo melhor

Para formarmos uma rede de esperança nós selecionamos algumas notícias boas que mostram que ainda podemos ter um mundo melhor.

Douglas Ferreira | 2 de Abril de 2020 às 17:00

Kritchanut/iStock -

A pandemia do coronavírus tem deixado muitas pessoas preocupadas e apreensivas com o futuro. Por isso, nunca foi tão importante compartilhar notícias boas como agora. Para formarmos uma rede de esperança nós selecionamos algumas notícias boas que mostram que ainda podemos ter um mundo melhor.


1 . Monarca britânica aprova a pele sintética

Aos 93 anos, a rainha Elizabeth II da Grã-Bretanha (mostrada usando pele de animais sintética em 2005) fez uma declaração extraordinária ao remover do guarda-roupa cotidiano pele autêntica.

A mudança foi revelada por Angela Kelly, sua camareira-chefe, que disse: “Quando Sua Majestade tiver de comparecer a um compromisso com tempo muito frio, pele sintética será usada para assegurar que se mantenha aquecida.”

As roupas históricas da rainha serão conservadas, e ela não se livrará de nada que já possua. Ainda assim, Claire Bass, da entidade de proteção animal Humane Society International, diz que a decisão transmite “uma mensagem poderosa de que a pele de animais realmente está fora de moda”.

Fonte: Travel + Leisure.

2 . Solução molecular para armazenar o calor do sol

Cientistas suecos dizem que resolveram um dos desafios da energia solar: como armazenar o calor do sol para uso posterior.

A equipe da Universidade Chalmers de Tecnologia, em Gotemburgo, projetou uma molécula líquida feita de carbono, hidrogênio e nitrogênio que captura e armazena a energia do sol até que, quando necessário, um catalisador provoque sua liberação sob a forma de calor.

Os cientistas dizem que a tecnologia tem potencial para aquecer casas, veículos e até roupas. A molécula pode ser usada para fazer um laminado que se aplicado em janelas ou veículos em movimento; o revestimento captura a energia solar e libera calor, reduzindo a eletricidade necessária
para aquecer ambientes e as emissões de carbono.

Fonte: Bloomberg

3 . Fraldas de alga que duram mais

Luisa Kahlfeldt, suíça formada em design, projetou uma nova fralda cuja sustentabilidade é maior do que a das outras fraldas de pano reutilizáveis. Sua premiada fralda Sumo é produzida com um tecido composto de algas e eucalipto. Por ser feita de um só material, é mais fácil de reciclar do que a maioria das outras fraldas de pano, que usam poliuretano ou poliéster laminado, além de ganchos e presilhas.

Kahlfeldt diz que a fralda aguenta várias lavagens na máquina e que conseguiu dar elasticidade ao tecido com um método especial de tricotar fios naturais, evitando assim a necessidade de elástico sintético.

Estima-se que 17 milhões de fraldas descartáveis sejam jogadas fora diariamente na União Europeia.

Fonte: Dezeen

4 . Suínos pisoteiam o crime

Porcos selvagens foram responsabilizados por frustrar os planos de um bando de traficantes da Toscana. A polícia diz que o estoque de 20 mil euros de cocaína da quadrilha estava enterrado em bosques perto de Montepulciano, mas foi pisoteado pelos animais, que espalharam o pó pela floresta. Essa descoberta incomum veio à luz quando os detetives grampearam os telefones da quadrilha. Depois disso, quatro homens foram acusados de tráfico. Acredita-se que atualmente haja 2 milhões de porcos selvagens na Itália.

Fonte: The Independent

5 . A salva-vidas altruísta do Instagram

Como muitas jovens, Ingebjørg Blindheim usa o Instagram o tempo todo, mas por uma razão incomum. Ela monitora os cantos escuros da plataforma de mídia social, onde jovens com problemas se encontram para falar de seus sentimentos mais sombrios e discutem a autoflagelação e até o suicídio.

Atualmente ela acompanha cerca de 450 contas particulares no Instagram. Quando sente que alguém se aproxima de tirar a própria vida, a norueguesa de 22 anos avisa os serviços de emergência. Sem treinamento formal, ela se inspirou no suicídio de uma amiga adolescente que conheceu quando se tratava de problemas de saúde mental.

“Simplesmente não vou ver alguém dizer que vai se matar e ignorar, torcendo para que não aconteça nada”, diz Blindheim, que ganhou o apelido de “salva-vidas” pelo trabalho não pago.

Fonte: BBC News

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Compilado por James Hadley