Embora tenha acontecido há muitos anos, ainda lateja na memória como uma bofetada o dia da entrevista de emprego de Julia Jones. Ela foi apresentada por
Redação | 5 de Junho de 2019 às 17:00
Embora tenha acontecido há muitos anos, ainda lateja na memória como uma bofetada o dia da entrevista de emprego de Julia Jones. Ela foi apresentada por um amigo a um homem chamado Richie. Querendo causar-lhe uma boa primeira impressão, Julie passou alguns minutos conversando com ele. “Eu o achei interessante”, ela recorda. Por isso, ficou surpresa quando, mais tarde nessa mesma noite, Richie a tratou com frieza.
Depois de alguns dias, Julie conversou com o amigo sobre a indiferença com que foi tratada. “Bem”, disse o amigo, “ele não gostou de você.” Richie havia comentado que a achou arrogante e agressiva. Julie ficou atordoada. A consultora de 42 anos, com doutorado em engenharia elétrica, tomou então uma decisão. “Quero que as pessoas gostem de mim.” Por isso, procurou a objetividade de terceiros. E, para aumentar suas chances de criar uma boa primeira impressão, a psicóloga Ann Demarais oferece essas dicas:
Estabeleça contato visual de metade a dois terços do tempo (acima disso você parecerá muito agressivo). E preste atenção à sua linguagem corporal. Volte-se para as pessoas quando elas estiverem falando. De vez em quando faço gestos de anuência.
Sorria, mesmo se não estiver com ânimo. “De fato encorajamos nossos clientes a fingirem esse estado de espírito”. diz Ann. “É um dom de generosidade social, com retorno.” Um simples sorriso esboçado pode fazer você se sentir melhor e, também, os outros, diz a pesquisa.
Cuidado com a “superexposição”, ou seja, revelar muito a seu respeito. Lembre-se de que ninguém está interessado em sua operação de vesícula.
As pessoas se entusiasmam com quem lhes faz elogios, mesmo que sejam falsos, mostram os estudos. “Mas é melhor quando são sinceros”, ressalta Demarais.
Preparou uma frase de efeito para quebrar o gelo? Esqueça isso ou correrá o risco de parecer superficial, agressivo e interesseiro.
Controle o impulso de pronunciar repetidamente o nome da outra pessoa. Uma ou duas vezes pode funcionar, mas o exagero parece forçado.
Você pensa que um estilo neutro e distante o faz parecer reflexivo, profundo ou interessante? Esqueça. Comportamentos como ficar batendo na mesa, cruzar os braços ou não demonstrar emoções fazem com que você pareça aborrecido ou arrogante.