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Redação | 16 de Março de 2019 às 17:00
Massimo Bottura não é estranho a prêmios. Ano passado, sua Osteria Francescana, em Módena, na Itália, com três estrelas do Guia Michelin, foi considerada o melhor restaurante do mundo. Mas ele é mais do que apenas um chef brilhante. Ele também é uma figura inspiradora.
Há três anos, a preocupação do restaurateur de 55 anos com os sem-teto e com o desperdício de comida inspirou-o a abrir um refeitório temporário num bairro pobre de Milão, onde ele e outros chefs usaram 13 mil toneladas de restos de feira para criar 10 mil refeições gratuitas e nutritivas para os desvalidos.
“Um bilhão de pessoas passam fome enquanto 33% dos alimentos do mundo são desperdiçados”, afirma Bottura.
O sucesso desse restaurante temporário em Milão levou-o a fundar a entidade sem fins lucrativos Food For Soul e a criar os refeitórios comunitários permanentes que servem refeições gratuitas para pobres e sem-teto. O primeiro foi em Milão, seguido por Rio de Janeiro, Londres e Paris. O mais recente fica em Nápoles.
“Quando cozinhamos para os desvalidos, estamos distribuindo amor”, diz Bottura.
Em Bolonha, Itália, os participantes de uma iniciativa contra a poluição estão trocando o carro pela bicicleta ou pelo transporte público.
Por meio de um aplicativo nos celulares, que mostra aos usuários quanto CO2 pouparam em cada viagem, eles ganham pontos que podem ser trocados por cerveja, sorvete e entradas de cinema.
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O programa Bella Mossa é uma ideia do planejador urbano Marco Amodori. “Todos ganham descontos com seu bom comportamento”, diz ele. Amodori convenceu mais de 100 empresas a dar vales-desconto e cerca de 10 mil pessoas usaram o aplicativo no ano passado.
Cerca de 136 anos depois de iniciada sua construção, a famosa basílica da Sagrada Família, em Barcelona, está prestes a receber sua licença.
As autoridades da cidade dizem que a obra-prima inacabada de Antoni Gaudí estava sem a papelada completa. Para resolver a situação, os responsáveis pela basílica concordaram em pagar 36 milhões de euros durante 10 anos. O dinheiro será usado para melhorar o transporte público e as ruas vizinhas.
Em certo dia de primavera, Gillian Assor voltava para casa com seu cachorro por uma ponte ferroviária perto de Londres quando ouviu ruídos estranhos. Havia um homem na ponte, chorando histericamente.
“Dava para ver que ele estava mesmo péssimo”, diz Gillian. Ela o convenceu a sentar-se com ela e falar de seus problemas. O rapaz suicida se chamava Tommy e tinha apenas 23 anos. Ela o incentivou a ligar para os pais, esperou até que os pais chegassem e depois escapuliu sem nada dizer.
Meses depois, Gillian descobriu que Tommy pedia ajuda na internet para descobrir a mulher misteriosa que ajudara a salvar sua vida. Ela entrou em contato, e, quando se encontraram, ele a abraçou e disse:
“Você salvou a minha vida.” Agora os dois são bons amigos. “É uma sensação avassaladora”, diz Gillian (na foto com Tommy). “O laço existe e é inacreditável.”