Chip da beleza: conheça a nova aposta feminina

Já imaginou ficar livre da cólica menstrual, TPM, inchaço e celulite de uma só vez? Trata-se do chip da beleza, que arrebatou celebridades no Brasil.

Douglas Ferreira | 13 de Setembro de 2019 às 12:00

Nikolas_jkd/iStock -

Já imaginou ficar livre da cólica menstrual, TPM, inchaço e celulite de uma só vez? Um novo método recheado de promessas rápidas tem seduzido as mulheres. Trata-se do chip da beleza, nome pelo qual ficou conhecido o implante hormonal que arrebatou celebridades no Brasil.

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Graças ao apelido que recebeu, o chip da beleza tem fascinado mulheres que são induzidas a conclusões erradas sobre seu verdadeiro uso.

Apesar do nome, o dispositivo hormonal não é um chip de fato, mas sim um pequeno tubo de silicone de 3 a 5 centímetros, cuja implementação se dá através de uma microincisão na região da nádega.

O dispositivo hormonal não é vendido nas farmácias comuns. A indicação para uso é feita por profissionais, os quais desenvolvem uma fórmula personalizada a paciente, que deve submeter a receita a uma farmácia de manipulação.

O tratamento, desenvolvido originalmente como método contraceptivo, hoje também é procurado para aumentar a libido, tonificar a musculatura, queimar gorduras e eliminar a celulite.

Os riscos do método

A grande demanda pelo chip da beleza para fins estéticos, no entanto, tem preocupado a comunidade científica. O Conselho Federal de Medicina só recomenda o uso de implantes hormonais para fins médicos, pois desconhece evidências sobre os benefícios estéticos prometidos.

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Além disso, especialistas alertam para os riscos do método e seus efeitos colaterais, como oleosidade na pele, crescimento de pelos, acne, engrossamento da voz e aumento do clitóris.

O hormônio também não tem é liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão regulador alega que nenhum fabricante comprovou a segurança e a eficácia da substância.

O outro lado

Apesar das críticas ao dispositivo, há profissionais que defendem o método. Para estes, o grande problema não é o chip, mas o mau uso. Segundo esta ala médica, é indispensável que a paciente seja submetida a uma avaliação clínica e exames criteriosos antes de pensar em ser submetida ao implante.