Saiba como usar equinácea para aumentar sua imunidade

Há muito tempo usada pelos índios e por médicos antigos, essa planta medicinal caiu em desuso com o advento dos antibióticos. Todavia, a equinácea está

Thaís Garcez | 19 de Maio de 2020 às 19:00

ALLEKO/iStock -

Há muito tempo usada pelos índios e por médicos antigos, essa planta medicinal caiu em desuso com o advento dos antibióticos. Todavia, a equinácea está recuperando sua popularidade como poderoso estimulante do sistema imunológico contra resfriados, gripes e outras infecções.

Trata-se de uma flor silvestre com flores roxas semelhantes a margaridas. Das nove espécies do gênero, três são utilizadas para fins medicinais. Essas espécies aparecem literalmente em centenas de fórmulas comerciais, que utilizam diferentes partes da planta e têm várias apresentações.

O que ela faz

Um antibiótico natural, a equinácea ajuda a combater bactérias, vírus, fungos e outros micróbios causadores de doenças. Ela estimula de várias formas o sistema imunológico que é fundamental na luta contra infecções. Por isso, tem efeito protetor contra gripes e resfriados. Porém, é mais eficaz quando tomada ao primeiro sinal da doença. Já em quem já adoeceu, parece limitar a duração e a gravidade dos sintomas.

A equinácea contém uma substância que faz os lábios e a língua formigarem quando ingerida de forma líquida, sendo uma boa indicação de que você comprou um produto de alta qualidade.

Entretanto, ela não deve ser consumida por mais de oito semanas, e deve ser seguida por um intervalo de uma semana antes de voltar a tomá-la. No Brasil, é mais fácil encontrar a equinácea como suplemento nas casas de produtos naturais. Mas ela também pode ser encontrada em feiras e farmácias de manipulação na sua forma natural.

Quem deve tomar?

Embora não funcione com todo mundo, a equinácea é segura o suficiente para ser experimentada pela maioria das pessoas. No entanto, a menos que receitada por um médico, quem sofre de transtornos autoimunes deve evitá-la, assim como quem tem alergia a flores da família da margarida.

Nas doses recomendadas, ela não tem efeitos colaterais conhecidos, e nenhuma reação adversa foi descrita em gestantes ou lactantes. Se você desenvolver uma erupção cutânea ou tiver problemas respiratórios, chame o médico imediatamente.