Mielite: conheça causas e tratamentos da inflamação da medula

A inflamação da medula (mielite) pode ser um distúrbio grave, com possível incapacidade permanente. Confira causas, sintomas e tratamentos para ela!

Julia Monsores | 17 de Janeiro de 2020 às 17:00

Pornpak Khunatorn/iStock -

Em caso de inflamação da delicada medula espinhal, que normalmente é bem protegida pela coluna vertebral, os nervos espinhais que se ramificam da área inflamada também são afetados, causando sintomas nas áreas do corpo por eles supridas. A inflamação da medula (também conhecida como mielite) pode ser um distúrbio grave, com possível incapacidade permanente. Confira causas, sintomas e tratamentos para a mielite!

Quais são as causas da mielite?

A mielite tem muitas causas possíveis, que podem ser classificadas em infecciosas e não-infecciosas. Assim, os agentes infecciosos incluem vírus, como os causadores da poliomielite e do herpes-zoster, e o vírus da imunodeficiência humana (HIV); bactérias, por exemplo aquelas que causam sífilis e tuberculose; e parasitas e fungos. Outras causas incluem esclerose múltipla e algumas vacinas, como a antiga vacina anti-rábica.

Quais são os sintomas?

Com frequência, a fraqueza nas pernas é a primeira indicação de que há algo errado – os braços não costumam ser afetados. Se o distúrbio é grave, é possível perder o controle vesical, ou permanecer com rigidez prolongada nos membros. Os sintomas podem surgir e progredir em dias ou semanas.

Como a mielite é diagnosticada?

Após o exame clínico para estabelecer em que ponto a medula é afetada, o médico pode solicitar ressonância magnética das costas ou do pescoço. Além disso, o paciente com mielite pode ser submetido a exames de sangue  e punção lombar, ambos podendo indicar infecção e inflamação.

Quais são as opções de tratamento?

O tratamento depende da causa da inflamação, e existem várias. Assim, se o responsável é uma infecção, é possível que possa ser tratada com antimicrobianos. Já a mielite de causa não-infecciosa, em particular uma crise aguda de esclerose múltipla, pode ser tratada eficientemente com esteroides.