Tomar remédios para dormir talvez pareça uma solução fácil, mas os riscos dos sedativos podem se sobrepor aos benefícios, principalmente se você for idoso.
Julia Monsores | 25 de Maio de 2020 às 17:00
A insônia é um distúrbio que acomete a mais de 2 milhões de pessoas em todo o Brasil. Tomar remédios para dormir talvez pareça uma solução fácil, mas os riscos dos sedativos podem se sobrepor aos benefícios, principalmente se você for idoso.
Pesquisadores examinaram os resultados de estudos com insones. Os pacientes tinham mais de 60 anos e tomavam tanto sedativos hipnóticos quanto anti-histamínicos, com prescrição médica.
O tempo de sono dos participantes aumentou e foi menos interrompido. No entanto, eles tiveram problemas de sonolência, tontura e perda de equilíbrio, resultando em acidentes sérios.
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Por isso, lembre-se de que qualquer sedativo pode causar reações sérias como insônia rebote ou até dependência se tomado por um longo período. E assim, você se sentirá mais privado de sono, não menos.
Além disso, não tome medicamentos vendidos sem receita ou produtos à base de ervas para tratar a insônia sem antes falar com seu médio.
Os comprimidos de melatonina de liberação prolongada podem ser uma boa alternativa. De origem natural, a melatonina é produzida na glândula pineal. Porém, à medida em que envelhecemos, a quantidade desse hormônio diminui em nosso organismo.
Por isso, alguns pesquisadores teorizam que a suplementação de melatonina pode ser benéfica na velhice. E isso porque eles melhoram a qualidade do sono e a sensação de alerta matinal em insones com mais de 55 anos.
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Pergunte a seu médico se esses comprimidos seriam indicados a você. Mas atenção: eles não devem ser tomados por pessoas com doença autoimune (como lúpus, artrite reumatoide ou esclerose múltipla) ou que tenham redução da função hepática.
Além disso, você não deve fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, uma vez que isso talvez os torne menos eficazes.