Fernanda Machado fala de problema vivido na segunda gravidez

A atriz Fernanda Machado compartilha drama vivido durante a sua segunda gravidez e revela planos para o futuro.

Redação | 11 de Maio de 2022 às 14:40

Cauã Zanin -

Há oito anos morando nos Estados Unidos, em Santa Bárbara, na Califórnia, Fernanda Machado já sem sente em casa no país. Casada com Robert Riskin e mãe de Lucas e Léo, a atriz conta que a vida mudou após se tornar mãe.

“A maternidade é uma grande transformação na vida de qualquer mulher porque nosso corpo, cabeça, vida, tudo muda e as prioridades passam a ser outras, a gente vê o mundo de uma forma diferente”, conta a atriz.

Leia também: Aline Dias sobre a maternidade: “Eu me tornei mais madura, paciente e atenta”

Sem esconder a felicidade por poder acompanhar, de perto, o crescimento e desenvolvimento dos filhos, Fernanda conta que esse é um momento único na vida.

“Criar outra vida e educar esse ser humano e ver o seu desenvolvimento, isso é algo que me faz ver a vida de forma bem diferente. E estar assistindo meus filhos passarem por estas fases, realmente, é uma escola que me faz entender melhor o ser humano”, conta.

Problemas na gravidez

Durante a segunda gestação, a do filho Léo, Fernanda enfrentou o problema da placenta prévia e necessitou se cuidar para evitar problemas.

“A gravidez do Leo não foi fácil! Tive placenta prévia e diabete gestacional. Eu estava com 39 anos, tinha passado por um aborto espontâneo antes e tive medo quando passei por essa situação. Tive que fazer repouso. Aí veio pandemia, fiquei sozinha em casa com meu marido e sem ajuda de ninguém – nós cuidávamos sozinhos da casa e do nosso filho mais velho… Fiz tudo com medo de ter sangramento. A placenta prévia é um assunto sério. Ainda tinha a pandemia e meus pais não puderam vir para cá ficar com a gente”, explica a atriz.

O parto de Léo aconteceu através de cesariana e durante a cirurgia Fernanda teve que retirar o útero por estar com placenta creta (quando a placenta cresce junto com o útero).

“Quando ele nasceu, eu tive uma hemorragia porque tinha uma placenta creta. A médica tentou retirar só a placenta. Mas teve que tirar o meu útero. Não tive escolha. E quando isso me aconteceu estava acordada; foi intenso! Fiquei triste de perder o útero, mas alegre e grata por eles terem salvado à minha vida porque foi um momento arriscado”, revela a atriz. “O Léo nasceu bem e a gente não pegou a Covid-19. Então, a gratidão é maior! E como gostava de estar grávida – apesar dos desafios – eu me dei conta que nunca mais vou passar por isso. Porém, o importante é que estamos bem. Às vezes até da vontade de ter mais um filho, mas logo passa (risos)”, diz.

Os planos para o futuro

No ar com a reprise de “Alma Gêmea”, no canal Viva; e no Globoplay com “Paraíso Tropical”, Fernanda Machado, que está longe dos folhetins desde “Amor à Vida”, está com saudade de fazer novelas no Brasil, tanto que não descarta uma possível vinda ao país para realizar trabalhos curtos.

“Com minha vida aqui na Califórnia fica difícil voltar e gravar uma novela durante um ano no Brasil. Talvez, uma personagem menor numa série ou novela, ou até fazer cinema, seria mais fácil. Projetos mais rápidos são possíveis de serem conciliados com a vida que levo aqui. Ainda tenho a minha casa no Rio e sei que a minha vida uma hora voltará ao Brasil. Estar aqui não é definitivo, mas sim um momento da minha vida. Se aparecer um trabalho incrível e que eu possa conciliar com tudo, eu vou!”, entrega.

Com projetos para este ano, Fernanda Machado conta que lançará um livro sobre maternidade – tema que adora debater e trocar experiências.

“Quero escrever um livro sobre maternidade e seguir com meu canal na internet sobre o tema, que é algo que mexe muito comigo. É muito importante a gente falar da saúde mental das mães, especialmente, neste mundo moderno de hoje. Quero muito falar sobre questões que envolvem a saúde mental maternal (esse é o tema do livro) e tenho um filme para fazer aqui nos Estados Unidos – que já era pra ter sido rodado no final do ano passado, mas a Ômicron veio e atrapalhou tudo”, finaliza.