Julia Stockler, de Verdades Secretas 2, fala sobre seus hobbies e trabalhos

Em meios a seus trabalhos, a atriz Julia Stockler, que está no ar em “Verdades Secretas 2”, coleciona hobbies: faz ioga, borda, lê e mais.

Márcio Gomes | 10 de Novembro de 2021 às 16:00

Jorge Bispo -

Na busca por atividades que trazem equilíbrio para o dia a dia, a atriz Julia Stockler, que está no ar em “Verdades Secretas 2”, afirma ter se encontrado na ioga. Não é à toa que não abre mão da prática da atividade na busca do bem-estar entre mente e corpo. 

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“Ela é um motor que eu preciso para, inclusive, compor novos personagens. Recentemente, descobri a hidroginástica. Sempre pensei que era uma atividade para pessoas mais velhas, mas estou adorando! O contato com água me traz o lúdico, é divertido. Além da ioga, que tento fazer regularmente, eu adoro a hidroginástica”, conta a atriz, que nas horas vagas não dispensa o bom hábito da leitura. 

“E gosto de cuidar dos meus cachorros, que são os meus anjos na terra”. 

Atenta aos sinais do corpo quando o assunto é alimentação, a atriz diz que ingere durante as refeições o que seu corpo está pedindo naquele momento. 

“Não sou a pessoa mais equilibrada do mundo nesse sentido, mas tento estar atenta ao que como para realizar uma alimentação saudável. Porém, confesso que adoro um brigadeiro (risos), afirma. 

Julia navega em novas águas

Conhecida do grande público após o trabalho na novela “Éramos Seis”, quando interpretou Justina, filha de Emília (Susana Vieira), Julia está de volta aos folhetins em “Verdades Secretas 2”. Na trama, ela dá vida à Irina, uma mulher corajosa, direta e que não tem medo de dizer o que pensa – algo que gera uma série de conflitos e rejeições na personagem. 

“Ao longo da trama ela vai descobrindo como lidar com isso. A Irina tem uma coragem gigante de ir atrás dos seus desejos, mesmo que isso traga consequências difíceis de serem elaboradas. Acho isso potente enquanto mulher. Ter que derrubar muros com as próprias mãos, acreditando que temos um horizonte próspero logo adiante, faz da Irina uma potência”, define. 

Os intemperes da pandemia

Em tempos de pandemia da Covid-19, ela conta que sentiu falta do maior contato fisco durante as gravações das primeiras cenas do folhetim. 

“A preparação foi feita on-line por causa da pandemia. Confesso que o início foi um grande desafio porque precisamos desse contato físico, do olho no olho, do toque, para construir as relações, e com isso ir descobrindo as nuances da personagem. Porém, aos poucos, a gente foi encontrando soluções para dar conta desse primeiro momento. Quando chegamos ao set para gravar, felizmente já estava tudo ali”, diz. 

Novos hobbies

Por falar em pandemia, a atriz aproveitou a quarentena para se dedicar à arte em tecidos e criou algumas peças, que costuma presentear pessoas queridas, próximas do seu convívio. 

“Bordar é, sem dúvida, uma grande terapia pra mim. Ficar conectada com cada ponto, com o tempo que leva para ir criando o desenho, isso me traz muita paz. Adoro dar de presente meus bordados. Cada um demora muitas horas para ficar pronto, e nesse caminho penso muito na pessoa que irei presentear. Isso é transformador pra mim”, conta a atriz, que usou a técnica para os momentos de concentração antes das filmagens de “A Vida Invisível”.

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“O diretor (Karim Ainouz) sentiu que para os momentos de concentração antes das filmagens, era importante que a gente estivesse em uma ação individual que nos trouxesse atenção para o momento presente. Então, estava em cena ou estava bordando. E confesso que foi a maior descoberta como atriz. O que fazer nos momentos de espera onde tudo a nossa volta é feito para nos distrair das emoções necessárias? Bordar, bordar, bordar…”.

Julia em Cannes

Premiada e elogiada em Cannes pelo filme “A Vida Invisível”, Julia conta que o trabalho no longa-metragem foi um divisor de água na carreira. 

“Eu me emociono só em lembrar quanto aprendi e cresci como atriz sendo dirigida pelo Karim (Karim Ainouz). Ele é um monstro de sabedoria e sensibilidade. O mais lindo foi o dia a dia, apaixonar-se pelos conflitos propostos pelo texto e se desarmar para escutar o outro. E isso está no filme, em cada frame, cena e encontro. Sem dúvida, o cinema é uma enorme paixão”, finaliza.