Juliana Paes fala sobre a emoção de gravar “Pantanal”

Amor à primeira vista! Juliana Paes conta sobre sua visita ao Pantanal e sua experiência atuando no remake dessa grande novela. Confira!

Márcio Gomes | 6 de Abril de 2022 às 16:00

João Miguel Júnior/Globo -

Amor à primeira vista! Assim foi a experiência de Juliana Paes ao se deparar com as belezas naturais do Pantanal – a maior planície de inundação do mundo durante as gravações da primeira fase do folhetim, em que dá vida à Juma Marruá. 

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“Quando a gente chega, tem um percurso longo pela frente. E enquanto você vai se embrenhando por dentro das fazendas, vai aumentando a expectativa: ‘O que eu vou ver?’. E aí, quando cheguei todas essas expectativas foram superadas porque tudo é lindo. Eu vi bichos que nunca tinha visto na minha vida, ouvi sons que sequer tinha escutado”, explica a atriz.

Juliana Paes no Pantanal

Encantada com a fauna, a flora e as cores da região, Juliana frisa que a experiência da ida ao Pantanal foi única e marcante. Não é à toa que ela frisa que a energia do lugar só quem vivencia pode saber o significado do que representa estar no Pantanal. “Não dá pra explicar, para contar. Tem que estar lá porque o ar e o tempo são diferentes, onde a minha vista alcançava era diferente. Então, tudo isso traz para dentro da gente uma sensação diferente que as fotos não conseguem transmitir”, afirma. 

E completa: “Talvez, a gente com as imagens da novela consiga chegar o mais perto disso do que estou falando. Mas ter ido ao Pantanal foi especial demais”.  

Na pele de Maria Marruá

Em casa, durante o tempo de confinamento por causa da pandemia da Covid-19, Juliana recebeu, sem esperar, o convite para interpretar a personagem Maria Marruá, vivido por Cássia Kis na primeira versão da novela, na extinta TV Manchete. 

“Recebi uma mensagem do Rogério (Gomes, diretor artístico), o nosso Papinha. Ele falou: ‘Ju, queria falar com você sobre Pantanal?’. Sabia que eles estavam produzindo a novela, que já tinham algumas pessoas escaladas. Eu liguei e ele me disse que queria muito que eu fizesse a Maria Marruá. Acho que eu não o esperei falar por mais 10 segundos e disse sim. Ele falou: ‘É uma participação, porque a Maria morre no início da segunda fase’. Mas é uma personagem maravilhosa e eu sabia que tinha sido vivida pela Cássia (Kis) porque tenho algumas lembranças da primeira versão. Eu sou tão fã da Cássia! Na mesma hora falei que iria aceitar o papel porque quando é uma personagem que já foi vivida por alguém de quem você é tão fã, tão apaixonado, vira um desafio em dobro. Eu me senti muito lisonjeada, desafiada e com muita vontade de fazer essa Maria Marruá”, dispara.

Todo mundo parava para assistir ‘Pantanal’

Quando “Pantanal” foi ao ar em 1990, na TV Manchete, Juliana tinha 11 anos, era nova, porém, afirma que as suas memórias de criança, de perceber que, naquele momento [da exibição da novela], a casa dava uma parada, isso ela não se esquece. “Todo mundo parava para assistir ‘Pantanal’. Acho que, talvez, movidos não só pela trama, mas pelo torpor que causava aquela linguagem diferente de assistir novela”, conta. 

E completa: “Era um momento de contemplação e se escutava menos os atores falando e mais uma música tocando por um bom tempo. Via imagens mais extensas, o pássaro Tuiuiú, o jacaré e a arara… Aquilo causava nas pessoas uma sensação diferente. Um momento de parar um pouco, de se suspender um pouco a fala e se aguçar mais o olhar e o sentimento. Creio que esse tenha sido o grande diferencial de ‘Pantanal’: a sensação que provocava nas pessoas”.

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