Chupar o dedo: até quando esse hábito é aceitável?

É comum vermos ultrassonografias em que se percebe nitidamente o bebê chupar o dedo, ainda no útero materno. Pode parecer uma gracinha, mas os pais devem

Redação | 26 de Dezembro de 2019 às 17:00

BogdanVj/iStock -

É comum vermos ultrassonografias em que se percebe nitidamente o bebê chupar o dedo, ainda no útero materno. Pode parecer uma gracinha, mas os pais devem estar atentos ao prejuízo que esse hábito acarreta se prolongando por mais de um ano de idade. Problemas de mastigação, deglutição e prejuízo à primeira dentição estão entre eles.

Pediatras afirmam que o bebê que mama no seio tem menos tendência a adquirir esse hábito, ou mesmo de aceitar a chupeta. Devido ao esforço, ele além de se alimentar também satisfaz seu desejo de sugar, que é a primeira razão para os pequenos levarem o dedo à boca. A necessidade de sucção que os bebês sentem no primeiro ano de vida é uma característica natural para sua sobrevivência, pois ele é totalmente dependente do ato de sugar para se alimentar.

Substitutos inteligentes

Se os pais perceberem que passou o tempo e a criança continua chupando o dedo, aconselha-se, primeiro, uma conversa com ela.

Sem chamar sua atenção, o adulto deve oferecer um mordedor, ou ocupar as mãos do pequeno com brinquedos que exijam concentração e o uso das duas mãos. Especialistas concordam que brigar não resolve o problema, podendo até prejudicar mais ainda, associando o dedo na boca à insegurança e à ansiedade.

O que fazer se a criança não quiser parar de chupar o dedo?

Os pais podem criar alternativas inteligentes. Como oferecer um bichinho de pelúcia, um brinquedo macio, e similares, para ela abraçar durante a noite. Porém, é preciso ter o cuidado para não trocar um problema por outro, que é quando a criança só dorme com aquele bichinho ou paninho específicos. Por isso a importância do revezamento do “companheiro” noturno.

Se a criança não consegue se livrar do hábito de chupar o dedo, o pediatra orienta uma consulta multidisciplinar. Essa consulta envolverá um fonoaudiólogo e um psicólogo, e avaliará o que está acontecendo emocionalmente com a criança. Assim, ajudará-la a superar essa fase, com muita paciência e conversa, respeitando seu amadurecimento.