O metaverso é um dos termos em ascensão no mundo da tecnologia. Desde que Mark Zuckerberg, criador do Facebook, decidiu apostar as fichas de sua companhia
Redação | 8 de Abril de 2022 às 10:00
O metaverso é um dos termos em ascensão no mundo da tecnologia. Desde que Mark Zuckerberg, criador do Facebook, decidiu apostar as fichas de sua companhia nessa espécie de “realidade alternativa”, muitas pessoas vêm se perguntando o quão próximos estamos de construir uma vida por lá.
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Mas enquanto não chegamos a esse lugar (no espaço e tempo), Zuck já trabalha de forma remota para testar seu próprio projeto.
Sim, o atual escritório dele está no metaverso — e Mark resolveu compartilhar imagens de como é esse espaço utilizado para comandar uma das empresas mais poderosas do mundo. Por lá, é possível fazer chamadas do Messenger, ler e-mails ou “trabalhar em seu próximo grande projeto”, conta o CEO.
A sala chegará com uma próxima atualização do Horizon Home, plataforma conectada ao Quest 2, óculos de realidade virtual da empresa que vem surfando uma maré muito boa de interesse no setor (ao menos nos Estados Unidos). A venda desse tipo de aparelho aumentou 92% em relação a 2020, segundo a consultoria IDC.
Entretanto, digamos que o conceito arquitetônico utilizado no home office de Zuckerberg ainda deixa a desejar. Como é possível ver abaixo, o escritório parece mais a recepção de uma clínica de spa.
Além de não ter uma aparência muito aconchegante e condizente com um ambiente esperado por quem vai precisar ficar trabalhando por horas no metaverso, a estrutura sóbria e pouco futurista escolhida pela Meta (novo nome dado à empresa-mãe do Facebook, Instagram e outros) foi alvo de críticas.
Algumas pessoas ainda não conseguem entender por que um mundo virtual é necessário para o trabalho remoto. Já outro usuário diz que o conceito apresentado é “primitivo e antiquado”.
Com o perdão do trocadilho, a Meta de Zuckerberg parece estar indo bem no setor, apesar de não ter seus planos totalmente compreendidos por usuários. O investimento inicial no metaverso foi de US$ 10 bilhões — somente para este ano. Então, é possível que ainda haja muita coisa para aprimorar com base nos feedbacks recebidos.
Enquanto os headsets VR da linha Quest ainda parecem grandes e desconfortáveis demais para levar por uma jornada inteira de trabalho, eu estou particularmente empolgada para conhecer os já prometidos óculos de realidade aumentada da companhia (quando eles puderem fazer bem mais do que simplesmente registrar alguns Stories para o Instagram).
Resta aguardar e torcer por novidades mais empolgantes no futuro!