Vírus eletrônicos: o mundo sinistro da infecção dos computadores

Muitos vírus são tão malignos que chegam a eliminar toda a informação armazenada no computador. Saiba mais sobre eles e como se proteger!

Julia Monsores | 28 de Janeiro de 2020 às 11:00

Chainarong Prasertthai/iStock -

Em 1972, o escritor norte-americano de ficção científica David Gerrold escreveu uma história sobre um programa maligno que podia se alastrar de computador para computador como uma doença infecciosa. Batizou este programa com o nome de “Vírus”. Como tantas vezes na história dos computadores, a realidade ultrapassou a ficção. Em 1980, os vírus de computador tornaram-se um fato real, fazendo as companhias perderem horas de trabalho e espalhando o pânico entre os usuários de computadores de todo o mundo. 

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De fato, os vírus de computador são programas concebidos por mentes mal-intencionadas que atuam inserindo-se secretamente em outro programa existente. Propagam-se quando o “programa hospedeiro” é copiado em disquete num computador e depois introduzido em outro. Muitos vírus mantêm-se latentes até serem ativados de alguma forma – em geral pelos relógios dos computadores. Alguns se tornam célebres pelo mundo afora, como o Italian ou o vírus pingue-pongue, que introduz uma pequena bola que salta na tela do computador, assim que o relógio atinge uma determinada hora. Um outro foi chamado Sexta-feira 13, porque se torna ativo cada vez que uma sexta-feira cai nesse dia.

A cada dia aumentam as variedades de vírus de computador. Alguns destinam-se a se infiltrar exclusivamente em redes, reproduzindo-se vertiginosamente. Outros proliferam tão rapidamente que ocupam todo o espaço de operação de um sistema. 

No dia 2 de novembro de 2988, a Internet, que na época ligava apenas computadores a universidades, ao Pentágono e a outros departamentos governamentais nos EUA, foi infectada com um vírus que congelou grande parte de seu sistema por 36 horas.

Ainda pior é o Trojan – referência ao cavalo de madeira que, segundo a lenda, foi usado para introduzir guerreiros gregos na cidade de Tróia. Este é particularmente lesivo porque afirma fazer uma coisa, quando, na realidade, realiza outro comando. 

Brincadeira inocente?

Em geral, o que motiva uma pessoa a transmitir um vírus a uma vítima inocente é o simples desejo de provar que pode fazê-lo. Mas muitos vírus são tão malignos que chegam a eliminar toda a informação armazenada no computador.

Aterrorizadas pela ideia de que um vírus destrutivo possa ser descarregado nas suas contas ou gravações, as empresas continuam investindo em “vacinas” que protejam seus computadores de infecções. 

Seja como for, prevenção é sempre a melhor saída. Por isso, aprenda a se proteger com essas 10 dicas de segurança na Internet!