Descubra como driblar as despesas de começo de ano

As despesas do começo de ano estão aí, e é hora de planejar a sua estratégia financeira. Conheça algumas alternativas para não cair no vermelho!

Julia Monsores | 10 de Janeiro de 2020 às 12:00

seb_ra/iStock -

O ano já começa com custo alto para quem possui imóvel, carro, filhos na escola, seguros vencendo e outras despesas como pagamento dos impostos (IPTU, IPVA e DPVAT). Para não entrar no vermelho, é preciso se planejar. Confira quatro alternativas para incluir em seu planejamento financeiro:

1. Benefícios de emprego

Algumas empresas garantem benefícios aos empregados que podem ajudar a equilibrar as contas. Um deles são os empréstimos com parcelas descontadas na folha de pagamento, sem juros ou bônus por desempenho que possa ser antecipado. Outra alternativa é o adiantamento da primeira parcela do décimo terceiro salário (esse direito deve ser pago até o mês de novembro de cada ano; assim, nada impede que seja pago já no início do ano). Consulte os benefícios que sejam oferecidos pela sua empresa; pode ser uma saída de baixo custo.

2. Adiantamento de férias

Muitas pessoas aproveitam o período de férias escolares (de dezembro a fevereiro) para aproveitar as férias com os filhos. Em regra, neste período é pago um adiantamento e mais uma parcela adicional denominada terço constitucional, que corresponde a um acréscimo no valor de um terço do seu salário. Utilize este valor para o pagamento destas despesas fixas. Não esqueça de planejar o pagamento das contas com o adiantamento de férias para não ficar apertado no mês seguinte.

3. Empréstimos

Cheque especial e parcelamento da fatura ou o rotativo do cartão de crédito são formas de tomar dinheiro emprestado, mas são os empréstimos mais caros. Ou seja: são os créditos que cobram os juros e taxas mais altos. Por isso é muito importante comparar esses custos antes de decidir qual irá utilizar. Todas as instituições financeiras são obrigadas a informar o CET (Custo Efetivo Total) de cada crédito, em percentual. Calcule o valor para saber que alternativas podem ter custo menor. Em geral, os empréstimos de crédito pessoal possuem custo mais baixo do que os dois anteriores, e os empréstimos consignados (com pagamento descontado em folha) são ainda mais baratos. Mas evite sempre pagar o mínimo da fatura do cartão. Se não conseguir pagar o valor cobrado no mês, opte pelo parcelamento ou por pagar o maior valor possível.

4. Faça reservas de dinheiro

Para uma boa saúde financeira e até para conseguir juntar dinheiro ao longo do ano, é melhor evitar tomar empréstimos. Se tiver uma reserva em um investimento ou poupança, utilize esse valor para pagar as despesas fixas. Os juros desses investimentos nunca são tão altos quanto os juros dos empréstimos, então vale mais a pena pagar as despesas e não tomar crédito do que deixar a reserva intacta.

Por Samasse Leal