As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem. Saiba como diferenciar!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária alertou os profissionais de saúde e a população sobre a identificação de casos de falsificação de toxinas botulínicas. Os medicamentos são: o Botox® 100U, lote C7654C3F, e o Dysport® 300U, lote L25049. A Anvisa foi informada da falsificação pelas empresas.
A empresa detentora do registro do medicamento Dysport, Beaufour Ipsen Farmacêutica, comunicou à Anvisa a identificação do produto falsificado Dysport® 300U, lote L25049, válido até 10/2023. O referido lote não é reconhecido como original para o produto Dysport®. O produto falsificado apresenta rotulagem com dizeres em português.
Confira a foto do produto falsificado:
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-falsificado-dysport.png)
Com relação a esse produto, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 353, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado. Caso identifiquem os produtos falsificados, a orientação é não fazer uso do medicamento e notificar a Anvisa, imediatamente.
Já a outra empresa detentora do registro do medicamento Botox, Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., comunicou à Anvisa a identificação no Brasil de duas unidades do produto falsificado: Botox® 100U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, validade até 04/2025, que apresenta rotulagem em português.
É importante lembrar que o lote C7654C3F é considerado válido pela empresa, ou seja, também há unidades originais desse mesmo lote no mercado. As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem.
Confira as diferenças entre o produto falsificado e o medicamento original:
O medicamento original possui um selo na embalagem secundária, que não está presente no produto falsificado.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-falsificado.png)
A "letra"em uma das faces da embalagem secundária é diferente no produto falsificado.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-falsificado_b7m5j2p7.png)
Há diferença na descrição da palavra "qualidade" e na logomarca da empresa sob a tinta reativa ("raspe aqui com metal").
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-falsificado-anvisa.png)
A cor do rótulo e o tipo da letra utilizados na embalagem primária (frasco-ampola) do produto original são diferentes do falsificado.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-fake.png)
No produto original há um número do material de embalagem da tampa, que está ausente no produto falsificado.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/botox-fake_hc50omer.png)
O material da bula, o tipo de letra utilizada e a forma de dobrar a bula no produto falsificado são diferentes do produto original. Além disso, há um asterisco (*) após o termo “toxina botulínica A” no produto falsificado, que não existe no produto original.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/design-sem-nome.png)
Na embalagem original não há impressão do número do lote na tampa do frasco-ampola.
![Reprodução/Anvisa](/media/uploads/2023/02/design-sem-nome-1.png)
Com relação a esse produto, foi publicada medida preventiva no Diário Oficial da União, por meio da Resolução 353, de 1° de fevereiro de 2023, que determina a apreensão e a proibição da comercialização, distribuição e uso do produto falsificado.
Considerando que há unidades originais e, potencialmente, outras unidades falsificadas do mesmo lote (C7654C3F, número de registro 1.0147.0045.001-2), recomenda-se contatar a empresa detentora do registro, a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., caso haja dúvidas se o produto é original.