A dança proporciona todos os benefícios físicos de qualquer outra forma de exercício, mas também é uma maneira de se divertir e conhecer novas pessoas.
Douglas Ferreira | 14 de Novembro de 2019 às 21:00
Todos sabemos que a chave para o êxito de qualquer programa de exercícios é encontrar uma atividade prazerosa e fácil de praticar; muitas pessoas gostam de dançar porque não parece um exercício. A dança proporciona todos os benefícios físicos de qualquer outra forma de exercício, mas também é uma maneira de se divertir e conhecer novas pessoas.
Uma das grandes vantagens de dançar como forma de exercício é o leque de opções. De formas rápidas e enérgicas de dança, como o street dance e a salsa, à graciosa dança de salão ou ao exótico flamenco, você com certeza encontrará um estilo que se adapte ao seu gosto e à sua habilidade.
O principal benefício físico da dança é o fato de ela ser um exercício aeróbico divertido e que ajuda a condicionar o coração e os pulmões – dançar pode queimar tantas calorias quanto caminhar ou andar de bicicleta. Muitas pessoas que não se sentem motivadas a frequentar uma aula de step ou de ginástica julgarão o ritmo e a coreografia da dança uma opção muito mais tentadora.
Dançar, mesmo que seja por pouco tempo, exige resistência, equilíbrio e coordenação, por isso é uma ótima forma de melhorar o equilíbrio e a estabilidade. Isto é de especial importância à medida que envelhecemos, pois o equilíbrio ajuda a proteger contra quedas. Outra vantagem é que os movimentos com a sustentação do próprio peso fortalecem ossos e músculos de quadris e pernas.
Existem diversas formas de dança no mundo inteiro. Diferentes tipos dão ênfase a categorias de movimento variadas e que produzem benefícios próprios.
As inclinações, giros e movimentos de danças como o suingue e a salsa são bons para a amplitude de movimento nos músculos e nas articulações. A dança do ventre tem como alvo as costas e os músculos do assoalho pélvico, vitais para a estabilidade do corpo.
Técnicas equilibradas e graciosas como as da dança de salão e do balé estimulam a coordenação, o equilíbrio e a estabilidade – características de particular importância numa fase avançada da vida para evitar quedas e fraturas.
A dança de coreografias simples em grupos, virado para um espelho ou para uma platéia, proporciona um exercício cardiovascular suave que produz benefícios semelhantes aos do step e da ginástica aeróbica.
A dança é adequada para todas as idades e níveis de condicionamento físico, embora diferentes tipos de dança exijam diferentes níveis de aptidão física. A maioria delas tem passos simples e fáceis de aprender, mas pode-se levar anos para dominar alguns tipos de dança de salão. Isso não significa que você necessite de um nível de condicionamento físico alto para começar a bailar – a ênfase para os iniciantes é na postura.
Tipos enérgicos, como o jazz e o sapateado, podem exigir um bom condicionamento físico antes de você começar. Danças mais lentas, como a valsa, permitem-lhe exercitar-se num ritmo mais suave, trazendo benefícios cardiovasculares sem serem fatigantes. Isso as torna adequadas para praticantes idosos, que se beneficiam de melhoras no equilíbrio e na estabilidade.
De acordo com um relato no New England Journal of Medicine (2003), dançar faz bem ao cérebro e ao corpo. Numa comparação de 11 atividades físicas, a dança foi a única associada a uma significativa redução na incidência de demência, como na doença de Alzheimer. Isso talvez se deva ao fato de a atividade envolver o aprendizado e a lembrança de passos complexos. A influência social positiva da dança também pode desempenhar um papel relevante.